DE PERNAS PRO AR.
Quem ainda não viu que corra logo, então, para ver o novo fenômeno de bilheteria do cinema nacional: De pernas pro ar, de Roberto Santucci, que traz no elenco as atrizes Ingrid Guimarães e Maria Paula como protagonistas, secundadas por Bruno Garcia, Antônio Pedro e Denise Weinberg.
Com um enredo para lá de simples, o filme conta a história de Alice (Ingrid Guimarães), uma empresária especialista em marketing viciada em trabalho e que, por conta desse vício, vai pouco a pouco entrando em crise com o marido (Bruno Garcia).
Após uma malfadada apresentação de uma nova estratégia de marketing para a venda de brinquedos, Alice perde o emprego e resolve culpar sua vizinha de apartamento, Marcela (Maria Paula), pois descobre ser ela a dona da caixa de produtos eróticos (trocada por engano) que minou a sua explanação diante de potenciais clientes.
Depois de algumas pequenas rusgas entre as duas vizinhas de apartamento, Alice repensa sua vida e resolve pedir desculpas à Marcela, nascendo daí não apenas uma grande amizade, mas também um grande empreendimento em sociedade batizado de Sexdelícia... E logo as vendas dos produtos da sex shop passam a fazer sucesso em todo o Brasil.
Embora o tema principal do filme seja a busca do prazer através do consumo de produtos eróticos, ou seja, a carga de apelo sexual é muito forte, é importante notar que em momento algum do filme há cenas de nudez ou cenas de sexo, e a única cena desse gênero (se podemos assim chamar) acontece de forma sugerida com rangidos de cama balançando.
Outra prova de que o apelo sexual do filme ao mesmo tempo em que quer se escancarar parece também querer se conter é a cena em que Alice é levada pela primeira vez a um sex shop para escolher um “brinquedinho” para que possa ter um orgasmo de verdade, já que até aquele momento ela não tinha experimentado tal prazer sexual, a ponto de descrevê-lo toda inibida como uma descida de montanha-russa. E a leveza da situação é que a nossa heroína escolhe um coelhinho no lugar dos inúmeros vibradores que tem à sua disposição, configurando toda a carência da personagem, talvez muito mais afetiva do que sexual.
Com uma atuação memorável de Ingrid Guimarães (mesmo que exagerada em algumas circunstâncias nas caras e bocas), o que de certa forma traz toda a energia do filme e sua graça, De pernas pro ar também pode funcionar como uma ótima terapia da gargalhada, pois rimos sem cessar das situações estapafúrdias em que a protagonista se envolve, assim como também pode prestar um grande serviço a muitos casais que queiram apimentar suas relações com jogos e brincadeiras usando produtos eróticos de uma sex shop. Seja qual for o caso, vale o preço do ingresso.
Quem ainda não viu que corra logo, então, para ver o novo fenômeno de bilheteria do cinema nacional: De pernas pro ar, de Roberto Santucci, que traz no elenco as atrizes Ingrid Guimarães e Maria Paula como protagonistas, secundadas por Bruno Garcia, Antônio Pedro e Denise Weinberg.
Com um enredo para lá de simples, o filme conta a história de Alice (Ingrid Guimarães), uma empresária especialista em marketing viciada em trabalho e que, por conta desse vício, vai pouco a pouco entrando em crise com o marido (Bruno Garcia).
Após uma malfadada apresentação de uma nova estratégia de marketing para a venda de brinquedos, Alice perde o emprego e resolve culpar sua vizinha de apartamento, Marcela (Maria Paula), pois descobre ser ela a dona da caixa de produtos eróticos (trocada por engano) que minou a sua explanação diante de potenciais clientes.
Depois de algumas pequenas rusgas entre as duas vizinhas de apartamento, Alice repensa sua vida e resolve pedir desculpas à Marcela, nascendo daí não apenas uma grande amizade, mas também um grande empreendimento em sociedade batizado de Sexdelícia... E logo as vendas dos produtos da sex shop passam a fazer sucesso em todo o Brasil.
Embora o tema principal do filme seja a busca do prazer através do consumo de produtos eróticos, ou seja, a carga de apelo sexual é muito forte, é importante notar que em momento algum do filme há cenas de nudez ou cenas de sexo, e a única cena desse gênero (se podemos assim chamar) acontece de forma sugerida com rangidos de cama balançando.
Outra prova de que o apelo sexual do filme ao mesmo tempo em que quer se escancarar parece também querer se conter é a cena em que Alice é levada pela primeira vez a um sex shop para escolher um “brinquedinho” para que possa ter um orgasmo de verdade, já que até aquele momento ela não tinha experimentado tal prazer sexual, a ponto de descrevê-lo toda inibida como uma descida de montanha-russa. E a leveza da situação é que a nossa heroína escolhe um coelhinho no lugar dos inúmeros vibradores que tem à sua disposição, configurando toda a carência da personagem, talvez muito mais afetiva do que sexual.
Com uma atuação memorável de Ingrid Guimarães (mesmo que exagerada em algumas circunstâncias nas caras e bocas), o que de certa forma traz toda a energia do filme e sua graça, De pernas pro ar também pode funcionar como uma ótima terapia da gargalhada, pois rimos sem cessar das situações estapafúrdias em que a protagonista se envolve, assim como também pode prestar um grande serviço a muitos casais que queiram apimentar suas relações com jogos e brincadeiras usando produtos eróticos de uma sex shop. Seja qual for o caso, vale o preço do ingresso.
Juliano Vieira
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